O Instituto Nacional de Estatística, divulgou no seu site, por ocasião do Dia Mundial da Saúde, informação comparativa de um conjunto de indicadores de saúde entre 2002 e 2013.
Segundo dados do INE, “em 2013, mais de metade dos óbitos ocorridos no país foi causada por doenças do aparelho circulatório (29,5%) e por tumores malignos (24,3%). No grupo das causas relacionadas com as doenças do aparelho circulatório registou-se a predominância das doenças cerebrovasculares e das doenças isquémicas do coração. No conjunto das mortes provocadas por tumores malignos evidenciaram-se as originadas por tumor maligno da laringe e traqueia, brônquios e pulmão, tumor maligno do cólon, tumor maligno do estômago e tumor maligno do tecido linfático/hematopoético.”
Em 11 anos, o número de hospitais aumentou 6% (de 213 em 2002 para 226 em 2013), principalmente pelo aumento de hospitais privados (de 94 em 2002 para 107 em 2013). No mesmo período, verificou-se também uma tendência para o acréscimo de importância dos hospitais privados relativamente a atendimentos nos serviços de urgência, internamentos, consultas médicas no âmbito da consulta externa e atos complementares de diagnóstico e terapêutica. Na realização de grandes e médias cirurgias manteve-se a preponderância dos hospitais públicos.
Em 2002, existiam em Portugal 387 centros de saúde, dos quais 94 com serviço de urgência básica (SUB) ou serviço de atendimento permanente ou prolongado (SAP) e 17 com internamento. Em 11 anos, verificou-se um decréscimo acentuado no número de centros de saúde com SUB ou SAP e com internamento, e consequentemente nos atendimentos de urgência e nos internamentos realizados nestes estabelecimentos.
Ainda a destacar a alteração no número de profissionais de saúde, tendo o número de profissionais inscritos na Ordem dos Médicos subido em mais de 11 mil, entre 2002 e 2013, resultando num aumento de 3,2 para 4,3 médicas/os por mil habitantes. No mesmo período, o número de enfermeiras/os inscritas/os registou um acréscimo de cerca de 24 mil profissionais, resultando no aumento de 4,0 para 6,3 enfermeiras/os por mil habitantes.
Aceda ao relatório completo aqui.
Fonte: Instituto Nacional de Estatística
9 de April de 2015 às 10:01